O objetivo do PietriArchitectes é colocar a floresta no centro do projeto, para conservar a vegetação existente.
Cada árvore derrubada durante o canteiro de obras foi replantada.
As novas plantações foram desenvolvidas para preservar a identidade do local.
Para compensar a densidade relativa do parque, a volumetria do edifício cria avanços visuais que permitem ventilar o espaço e oferecer um jardim aberto ao bairro.
Os dois edifícios residenciais próximos a Paris, fazem parte de um bairro dinâmico que oferece alta qualidade de vida e espaços públicos de boa qualidade para seus habitantes.
O local inclui praça comercial na entrada Sul, uma área de aventura para as crianças e suas famílias promovendo a descoberta da natureza como se vê em Escandinávia.
O local oferece um Estádio da Cidade e uma zona tranquila acessível a todos os moradores com a presença de equipamentos e uma área natural pensada para a preservação da biodiversidade.
Através do The Sequoias, o escritório está convencido de que a pesquisa arquitetônica ainda pode fornecer soluções para alcançar uma habitação de boa qualidade, respeitosa com o meio ambiente, permitindo assim uma verdadeira “convivência”.
Duas arquiteturas que se complementam e se opõem.
O projeto da equipe envolve um programa de 76 unidades, divididas em dois volumes distintos.
O complexo articula-se em torno do jardim, preservando diversas árvores notáveis, e propõe duas identidades arquitetônicas distintas.
O primeiro edifício do Sequoias é cúbico e monolítico, e oferece apartamentos duplex sobrepostos.
Do lado Norte, a fachada em tijolo perfurada por janelas discretas permite a privacidade das habitações.
Do lado do jardim, as generosas varandas feitas de concreto bruto parecem um exoesqueleto.
O segundo edifício é composto por apartamentos dispostos em camadas organizadas de acordo com a topografia, o que permite se beneficiar de uma boa orientação solar.
Cada apartamento também possui um generoso terraço ou pelo menos uma loggia.
A primeira intenção foi trazer uma certa suavidade à operação, mas também respeitar o seu ambiente.
O desenho dos dois prédios também foi pensado com a ideia de preservar as árvores existentes no local e principalmente uma delas, um espetacular pinheiro negro.
Os dois edifícios jogam com materiais idênticos e tons semelhantes: tijolo bege, reboco manchado, madeira queimada de estilo japonês e concreto pré-moldado.
A madeira queimada vem de um método ancestral japonês, é um material eco-responsável da biomassa vegetal, sua cor escura ecoa o majestoso pinheiro preto do local.
A carpintaria de todo o projeto é em madeira escura destacando o desenho das aberturas de cada edifício. Apesar de um ambiente úmido ligado à presença da floresta, os materiais utilizados são nobres e sustentáveis.
Fonte: Archello
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: Hugo Hébrard
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