Pela equipe WGSN
A pandemia reforçou a importância da casa como experiência compartilhada (com todos confinados) e individual.
O público percebeu que muitas das atividades que antes eram feitas fora de casa, agora podiam ser feitas dentro dela, como assar pão, se exercitar, encontrar os amigos ou dançar com eles pelo Zoom.
A casa se transformou em um lugar de acolhimento e entretenimento, um verdadeiro santuário de segurança.
Após o choque inicial da quarentena, muitas pessoas criaram um casulo para viver do modo mais confortável possível.
Elas plantaram tomates e pintaram paredes, organizaram armários e limparam cada canto dos banheiros, maratonaram séries e comeram juntas, todos os dias.
De acordo com a plataforma de e-commerce Oberlo, os segmentos de melhor desempenho no varejo em abril deste ano (em comparação a abril do ano passado) estavam relacionados ao lar: segurança e proteção, eletrodomésticos, reformas, esportes, entretenimento, iluminação e ferramentas.
No pós-quarentena, os consumidores planejam continuar investindo no local onde moram.
De acordo com a Statista, os segmentos de móveis e utensílios para a casa devem crescer a uma taxa anual CAGR de 7,9% entre 2020 e 2024, enquanto a consultoria McKinsey reportou em julho que, com a implementação do plano de reabertura da economia na Índia, a previsão de consumo para os setores de supermercados, entretenimento residencial e gastos gerais com a casa permanecia positiva.
À medida que as pessoas se preocupam com temas como saúde, economia, meio ambiente e política, o desejo por conforto e acolhimento deve pautar as decisões de compra, tanto em termos de funcionalidade quanto de estilo.
A alta da tendência da casa confortável, que prioriza um ambiente aconchegante, longe de uma decoração perfeita, deverá se estabelecer, já que os consumidores buscam o máximo de bem-estar no local onde moram.
O sono será mais valorizado do que nunca.
Na pesquisa anual Global Sleep Survey, da Philips, 60% dos entrevistados afirmaram que se interessam por informações ou estratégias capazes de ajudá-los a dormir melhor, enquanto em um estudo feito pela agência de marketing Cotton Incorporated em março, 79% das pessoas disseram que ‘tudo o que queriam era deitar em uma cama confortável’.
Uma onda de novos produtos está surgindo, de luzes que regulam o ritmo circadiano a cobertores pesados, ajudando os consumidores que querem uma noite perfeita de sono.
Esse tipo de comportamento colaborou para o crescimento da categoria loungewear.
E à medida que as pessoas seguem pensando na casa como um santuário, esse segmento deve ganhar ainda mais espaço.
Fonte: wgsn
Tradução I Edição: www.pauloguidalli.com.br
Imagem: Lushome I Family Friendly Modern Kitchen Design Para saber mais: www.wgsn.com
Maria Silva says
Artigo interessante, irei até retornar ao seu site com mais
frequência, para mais artigos como estes. Obrigada