O proprietário batizou o restaurante de Tomo em homenagem a sua avó, Tomoko, e do japonês “tomodachi”, que significa ‘amigo’.
Amizade e conexão familiar são uma linha mestra de como o restaurante, projetado pelo Graypants, aborda seu serviço e seu lugar em uma área em desenvolvimento ao sul de Seattle.
No projeto do escritório, a madeira é uma peça central do shou sugi ban de referência espacial.
Grande parte da madeira interior foi manchada com ébano profundo.
Telhas de carvalho dispostas como escamas revestem uma parede ao longo do espaço e contrastam com a geometria estrita das ripas verticais de freixo que envolvem as paredes opostas.
A mistura de madeira em todo o espaço cria uma textura discreta e monocromática.
A arquitetura visa ser recatada e humilde, deixando a comida ser o centro da experiência.
O brief era criar algo artesanal em um curto espaço de tempo, usando um orçamento modesto, oferecendo espaço para o maior número possível de convidados, garantindo que cada cadeira fosse o melhor da casa.
Quase toda a iluminação foi diretamente integrada aos elementos arquitetônicos, nos painéis das paredes, os bancos e nas prateleiras do bar.
A iluminação é sentida, mas não vista. A exceção é uma luminária linear de 80 pés que percorre toda a extensão do restaurante.
Estreita e convidativa, a experiência faz referência a uma noite em um dos becos intermináveis das cidades japonesas.
O pequeno espaço não parece confuso, parece proposital: os pratos de comida e os convidados fornecem o que necessário.
Quase todas as peças do mobiliário interior são locais e finalizadas com acabamentos à base de água.
A equipe preferiu polir pisos de concreto existentes e investir em acabamentos que parecem complexos, mas são eficientes de instalar, reduzindo o custo de construção.
Fonte: Architizer
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: cortesia
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