Na década de 1990, Barcelona definiu o padrão a ser seguido por todas as cidades modernas em busca de uma remodelação. Os Jogos Olímpicos de 1992 que ela sediou forma os mais bem-sucedidos da era moderna, e a cidade tornou-se modelo de recuperação urbana e do poder transformador de um bom planejamento.
Mesmo assim, de certo modo Barcelona acabou sendo vítima de seu próprio sucesso. À medida que navios de turistas e participantes de congressos se amontoavam na cidade, seu cenário começou a se tornar, cá entre nós, um tanto saturado.
Viajantes mais espertos, passaram a ir para Valência, ao sul, ou para as ilhas Baleares. Mas agora estão voltando, atraídos, por uma nova safra de hotéis, os melhores bares do mundo e a inovadora – e hoje novamente no auge – a cozinha castelã.
Inundada de imigrantes da França, Holanda, Escandinávia e Reino Unido, Barcelona é bem mais cosmopolita hoje do que jamais foi e não apenas a segunda maior cidade da Espanha, ou a capital da Catalunha, mas uma cidade de classe mundial.
Aos impressionantes museus soma-se agora o CaixaForum e o Museu de ciências CosmoCaixa. E a familiar estética art nouveau é hoje complementada por uma seria de novas obras realizadas pelos mais prestigiosos arquitetos contemporâneos internacionais.
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