Um dos subprodutos da pandemia foi acelerar uma série de tendências que já estavam em movimento. Isso inclui nossos hábitos de consumo.
Comprar “menos, mas melhor” tornou-se um mantra popular nos últimos anos devido a preocupações com sustentabilidade e desperdício.
E nos últimos meses, essa conversa aumentou. No confinamento, as pessoas estão refletindo sobre o que realmente querem e precisam.
E além disso, em muitos casos, elas têm menos dinheiro para gastar.
Relatórios recentes de empresas de previsão, incluindo a consultora norte-americana Bain & Co, dizem que as pessoas esperam comprar menos roupas após a crise (embora não necessariamente gastem menos dinheiro), enquanto uma pesquisa realizada pelo site de streetwear Highsnobiety revelou que os entrevistados estão desejosos de adotar a moda “silenciosa” (roupas sem logotipos chamativos) e estão desaprovando o consumo conspícuo, fácil.
Uma compra bem pensada é boa e necessária.
A moda, o design, os cosméticos, a tecnologia e outras indústrias produzem coisas demais e agitam as tendências com publicidades alarmantes.
A pergunta é: com estas ondulações e este repensar, o que acontecerá agora?
Marcas e fábricas ganham dinheiro fabricando e vendendo muitas coisas.
Se os compradores estiverem comprando menos produtos, será necessário fazer ajustes.
Haverá um aumento geral nos preços – e na qualidade – para acomodar as preferências do consumidor?
As marcas precisarão aumentar as margens do produto para ganhar a mesma quantidade de dinheiro com a venda de menos itens?
A moda rápida como a conhecemos está diminuindo? Esse momento de acerto de contas vem com menos produtos e muitas perguntas.
Fonte: Monocle I Bain & Co I Highsnobiety
Tradução I edição: www.pauloguidalli.com.br
Fotos: Rack Bubby Claudes
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