O Museu está localizado em um município que possui uma localização única.
Na abordagem do projeto, os arquitetos do Instituto de Design e Pesquisa Arquitetônica da Universidade de ZheJiang, estudaram a conexão interna entre o local e a cidade, equilibraram o contexto local com a criação metafórica e trabalharam para que o edifício se integrasse ao cotidiano dos cidadãos locais e carregasse a memória de quem mora na cidade.
Projetado em resposta ao contexto local e baseado no princípio centrado nas pessoas, o museu não é apenas um espaço que coleta e exibe exposições.
Para a cidade onde se encontra, o próprio museu é uma exposição, plataforma e símbolo.
Ele carrega os sentimentos nostálgicos da população local e interpreta o passado e o futuro da cultura local.
Os programas do projeto incluem principalmente um museu, um centro de exposições de planejamento urbano, salas de escritórios e depósitos de relíquias culturais.
Entretanto, tendo em conta o funcionamento deste local, os arquitetos se empenharam no planeamento e posicionamento funcional, e acrescentaram algumas funções extra, como auditório, book bar e café.
Em sintonia com o longo e linear enredo situado entre a montanha e a água, a forma arquitetônica assegura a ligação entre os fluxos humanos e o percurso pedestre ao longo da ribeira e dialoga com a paisagem natural envolvente num gesto positivo.
Tomando a arquitetura como meio, a equipe de projeto construiu um “jardim urbano transitável”, que se abre para a cidade em múltiplas dimensões e conecta a montanha e o riacho.
Iniciado em 2017, o projeto levou cinco anos desde a concepção do esquema de design até a conclusão.
No entanto, o contexto cultural local e as memórias que carrega perduram há mais de mil anos.
O edifício funde-se com a vida dos cidadãos locais de uma forma amigável e aberta, evocando a ressonância e a imaginação das pessoas sobre o espaço cultural tradicional.
Fonte: Archilovers
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: Zhao Qiang
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