No sistema habitacional deste edifício, a cafetaria, projetada pelo Dayi Design, funciona apenas uma fatia do tempo, e tem-se uma visão sobre o uso sustentável do espaço, como maximizar a preservação do seu valor histórico, ao mesmo tempo que integra este espaço comercial na atmosfera do jardim, como questão principal do projeto.
Do conceito de design ao esquema de construção, o espaço funcional “paira” no edifício histórico para evitar fixação e aderência excessivas.
O teto circular de membrana flexível é puxado por cabo de aço e sustentado por colunas de aço.
Está suspenso no ar sob o telhado do edifício original.
Desta forma, não só satisfaz as necessidades visuais e funcionais, mas também mantém um adequado “sentido de fronteira” com o edifício original, para que a posterior demolição ou renovação não “envolva” a cobertura original.
Além disso, com divisória de teto em acrílico transparente, complementada por iluminação suplementar, para que os visitantes possam olhar para cima e apreciar o aspecto original das características do jardim da cobertura.
A intercalação visual de materiais industriais modernos e vigas antigas cria múltiplas sensações de visualização.
Em termos de estética visual, este caso utiliza uma ampla gama de círculos e colunas, luzes de teto anulares em forma de anéis solares, portas estilo Su em forma de lua cheia, colunas clássicas de corredores de jardim, complementadas por linhas simples e brilhantes, com traços distintivos e natureza harmoniosa.
Na área de hóspedes, a iluminação é combinada com a arte da instalação em acrílico (a instalação tem o formato de um objeto flutuante, remete ao conceito de “pairar”), agregando destaques visuais a partir da manutenção da unidade dos materiais.
A equipe assumiu múltiplas preocupações sociais como uma consideração importante no design, não só considerando as necessidades sociais do espaço do café, mas também tendo em conta as necessidades de “recusar-se a socializar e desfrutar da solidão”.
O “e” e “i” compartilham um espaço limitado para os hóspedes, separados pela instalação de iluminação, e a orientação dos assentos é “não-interferência”.
Para que clientes com necessidades diversas possam “pairar” livremente no mesmo espaço.
A porta de madeira original do edifício é utilizada como divisória aberta da área de descanso independente (isto também reduz o empurrão e puxão artificial da porta de madeira, reduzindo a perda), e o espaço é transformado em espaço público, proporcionando um descanso local para turistas e transeuntes que não têm demanda de consumo e não ficarão constrangidos se não entrarem na loja para consumir, demonstrando cuidado humanístico.
Além disso, essa área também pode ser utilizada como área de cartões fotográficos, trazendo valor comercial intangível para a cafeteria.
Fonte: Frame I Yuk Cho
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: Cong Lin
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