Cornelia Hahn Oberlander, que morreu na semana passada aos 99 anos, deixa para trás um legado de incorporar a natureza em espaços urbanos despretensiosos.
Tendo fugido da Alemanha nazista com sua família, Cornelia emigrou para os Estados Unidos onde, em 1947, foi uma das primeiras mulheres a se formar em Harvard em arquitetura paisagística.
Seu trabalho apareceu em toda a América do Norte e em lugares tão distantes como Jerusalém.
Mas foi em sua casa adotiva em Vancouver que os jardins conduzidos pela comunidade de Oberlander – como o jardim na cobertura da Biblioteca Central da cidade – e os projetos de habitação de baixa renda realmente transformaram o espaço urbano.
É por isso que ela receberá postumamente o prêmio Vancouver Freedom of the City, enquanto um novo prêmio internacional equivalente ao Pritzker para arquitetura paisagística será concedido em seu nome neste outono.
“Cornelia era um gigante no campo da arquitetura paisagística”, diz Charles A Birnbaum, chefe da Fundação Cultural da Paisagem.
“Seu legado de trabalho construído e influência demonstra como uma pessoa pode moldar uma profissão com impacto e importância global”.
Fonte: Monocle I Margolese National Design for Living Prize
Tradução I Edição: www.pauloguidalli.com.br
Imagem: Yoshihiro Makino
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