Quanto o assunto é obra de arte, arquitetos e designer de interiores sabem que este item geralmente entra no final da decoração.
Com o convívio intensificado durante o projeto, os profissionais se sentem à vontade para recomendar as melhores obras para seus clientes.
Mas se ambientes, dimensões, expressões e conceitos entram no check list, notavelmente, arquitetos não costumam perceber a obra de arte como um investimento.
Para o educador financeiro André Bona, “apesar do mercado ter movimentado R$ 500 milhões em 2019, investir em obras de arte ainda é um hábito pouco difundido no Brasil”.
Arquitetos e designers de interiores, alinhados a marchands e galeristas, poderiam assumir este papel orientando seus clientes.
E para que da próxima vez você não especifique uma pintura de Jean-Michel Basquiat – a obra Warrior atingiu US$ 41,9 milhões – o Maxxi em Roma, oferece laboratórios que ensinam arquitetos e designers a avaliar e projetar o valor futuro de uma obra.
Recentemente, museus e galerias perceberam novo interesse dos investidores pela arte naif e voltaram a expor obras dos melhores artistas nacionais.
As pinturas de Antônio Henrique Amaral e Danúbio Gonçalves no Mac, e de Ana Lecticia Mansur (imagem) na Riviso Galeria de Arte, mostra como este movimento toma fôlego e como poderá gerar valor não só pendurado em paredes brancas.
…
Biografia: Já na adolescência, a curitibana Ana Lecticia Mansur (1978) mostra interesse pela pintura. Começa cedo no atelier do mestre Luiz Carlos de Andrade Lima. Em 2012, ingressa na escola Solar do Rosário, com orientação da professora e artista Carla Schwab, onde aprimorar o estilo naïf. As obras abstratas flertam o figurativo e com influência e movimentos da action panting.
Fonte: Surface I Maxxi I Riviso
Tradução I Edição: www.pauloguidalli.com.br
Imagem: Tarde no Clube
Obras de Ana Lectícia Mansur:
Deixe um comentário