A casa se localiza numa zona densamente arborizada junto ao reservatório da Caniçada, em Vieira do Minho.
O projeto é assinado pelo atelier Carvalho Araújo, que mantém escritórios em Braga (Portugal) e São Paulo (Brasil).
A volumetria do edifício existente no terreno foi o ponto de partida para a definição do novo volume composto por três pisos e onde se distribuí um programa tradicional de habitação unifamiliar.
O programa mais íntimo encontra-se no piso mais elevado, enquanto que o programa social se distribui pelos dois restantes.
No piso inferior a casa “abre-se” para o terreno, como um convite para usufruir da natureza especifica.
Mas é no piso intermédio que a casa assume maior expressão, através de duas grandes aberturas em fachadas opostas, uma específica a entrada para a habitação e a outra “emoldura” a paisagem voltada para o reservatório.
No seu conjunto, asseguram uma maior sensação de continuidade entre o exterior e o interior e a permeabilidade visual entre o percurso de chegada, através da encosta densamente arborizada, e o reservatório da Caniçada.
Ao nível do espaço exterior, a intervenção foi minimizada de forma a preservar a densidade da vegetação, garantindo a sensação de resguardo e proteção conferida pela envolvente natural do terreno.
Fonte: Archilovers
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: Nudo
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