A maioria dos cafés de rua usa a calçada externa como uma extensão das instalações.
Localizado em Coghlan, um bairro residencial a oeste do centro de Buenos Aires, Lucia Vallvé Arquitectos construiu o Café Rómulo como uma extensão da calçada.
O arquiteto-chefe do escritório, Tomas Mielnikowicz, diz que concebeu o café como um anexo à via pública, “como parte da continuidade da calçada, para gerar o pertencimento ao bairro”.
O posicionamento do balcão foi fundamental. O arquiteto empurrou-o até as portas duplas, que podem abrir toda a largura do espaço para misturar a fronteira entre o exterior e o interior.
Os clientes não precisam cruzar a soleira para fazer o pedido. Em vez disso, os atendentes podem cumprimentá-los diretamente no caminho de pedestres.
Com o mau tempo, as oito portas de ligação podem se fechar completamente.
Dois painéis à esquerda podem ser reaproveitados como porta de entrada, enquanto o banco à direita pode abrir seus módulos superiores, como portas holandesas, para atender os clientes diretamente da calçada.
O escritório projetou em uma paleta terrosa que lembra a alvenaria do bairro, usando materiais imperfeitos e sinais escritos à mão para dar ao café uma sensação de base.
Fonte: The Spaces I Ellen Himelfarb
Tradução I Edição: pauloguidalli.com.br
Imagem: Hérnan Taboada
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