Após uma batalha legal amarga que se estendeu por mais de um ano, a LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, comprou oficialmente a joalheria americana Tiffany por US $ 15,8 bilhões e imediatamente anunciou mudanças de pessoal.
A aquisição da Tiffany pelo conglomerado de luxo europeu, anunciada pela primeira vez em novembro de 2019, encerra a polêmica saga de um ano.
Em setembro, a LVMH anunciou planos de abandonar o negócio, citando disputas comerciais em andamento entre Bruxelas e Washington, bem como quedas induzidas por uma pandemia nas vendas de bens de luxo.
Em outubro, as duas empresas renegociaram a aquisição, que se tornou o maior negócio de bens de luxo da história.
Quase imediatamente, o CEO da LVMH, Bernard Arnault, confirmou a reorganização de funções começando com o executivo da Louis Vuitton que Anthony Ledru anunciou como o novo CEO da Tiffany, substituindo Alessandro Bogliolo.
Alexandre Arnault, filho de Bernard e atual CEO da marca de malas Rimowa, recebeu uma função adicional como vice-presidente executivo de produtos e comunicações.
Michael Burke, CEO e presidente da Louis Vuitton, também se tornará presidente do conselho da Tiffany.
Embora as mudanças imediatas na equipe para os leais à LVMH não sejam uma surpresa, estamos mantendo nossos olhos atentos em como o lado do produto funciona.
Será interessante ver como Alexandre Arnault, que colaborou com marca de alto nível que aumentaram consideravelmente o perfil da Rimowa entre os consumidores mais jovens, poderá trazer para o futuro da Tiffany.
Fonte: Surface
Tradução I Edição: www.pauloguidalli.com.br
Imagem: Tiffany
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